sábado, 28 de abril de 2012

Gigi,
neste momento, você dorme gostoso no seu quartinho, depois de um dia cheio de brincadeiras e visita à casa da vovó com papai e mamãe reunidos. Sei que faz bastante tempo que não escrevo pra você, mas é que - como algumas mães já tinham me dito - o tempo voa e projetos fofos, como esse que é escrever pra você ler quando estiver mais velha, acabam ficando pra trás diante do desenvolvimento diário e das transformações que cada fase traz.
Você, por exemplo, me surpreendeu na segunda-feira da semana passada (aliás, não só a mim, mas ao seu papai também) com um "mamãe" completinho. Na hora, meus olhos se encheram de lágrimas e senti uma felicidade tão gostosa que não consigo colocar em palavras. Claro que eu contei pra todo mundo, com aquele orgulho nada secreto que todas as mães têm.
Tudo bem, o "mamãe" não veio de novo, mas sei que os "mamãs" que você fala são pra mim, o que me enche igualmente de orgulho. Com você, meu amorzinho, percebo o quanto as mães são primordiais na nossa vida. Não que não soubesse disso, mas é que vivendo junto com você tudo aquilo que minha mãe provavelmente viveu comigo, acabo por me dar conta de que nós somos mesmo muito importantes, seja na educação, nos hábitos, na garantia de crescimento saudável, enfim, em tudo.
Já li vários textos que dizem que o filho, nesta idade, enxerga o mundo pelos olhos da mãe. Concordo. E sei que, em determinado momento, você vai ver tudo por si própria. Com certeza, irei me surpreender quando isso acontecer, assim como me surpreendo quando você mostra que aprendeu um movimento novo, que já está prestes a andar sem se apoiar nos móveis... Pra mim, que atualmente vivo em segundo plano (no bom sentido, meu anjinho), é estranho me dar conta de que, há dez meses, você precisava de mim pra exatamente tudo. E, agora, está mais independente, mais próxima de uma criança do que de um bebê recém-nascido enroladinho no cobertor.
Hoje levei você pela primeira vez para cortar o cabelo num salão de beleza. Como eu já te disse, você nasceu bem cabeluda, e essa, definitivamente, é sua marca registrada. Claro que, nos primeiros três minutos, você ficou bem quietinha pra a cabeleireira agir. Mas depois... Bem, o que importa é que deu certo e você ficou linda!




Pra mim, você sempre será a mais linda, viu?
ps: Você acordou e chora no quarto, então, depois te escrevo mais.
Amo você,
Mamãe

Um comentário:

  1. Lili, que delícia ler seu blog! O amor brilha em cada palavra... curte bastante seu bebezinho lindo, porque você vai ter muita saudade dessa época (como te disse hoje, todas as fases são de descobertas, alegrias, às vezes muitas dúvidas e temores, mas sempre deliciosas!). bjo

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